A sensibilidade da nossa fé é baseada na misericórdia e graça do Criador

Não é atoa que o apóstolo Paulo entregou sua vida de corpo e alma para ser qualificado ao ministério da Palavra (1 Coríntios 9:27). Considerou tudo o que fez e o que foi antes de sua conversão como algo insignificante. Ele descobrIU o verdadeiro tesouro, para ele não importava mais nada, o seu objetivo era ser igual a Cristo e glorificar o Seu nome.

Quantos de nós reconhecemos o que Deus fez por nós? Não recebemos a punição que nos era devido, isso é a grande misericórdia dEle, a infinita misericórdia que dura para sempre( Salmo 118:1-4). Paulo reconhecia a sua insignificância, e a sua condição antes de sua conversão. Ele era blasfemo, arrogante, perseguidor implacável dos cristãos (1 Timóteo 1:13). Quantas vidas foram encarceradas por ordem dele? Quantas famílias destruídas. Foi por isso que ele se autodenominou o principal dos pecadores.

Ele enxergou a misericórdia de Deus em sua vida. Ele foi resgatado do engano, da lama, da perdição eterna. Ele foi colocado na posição mais sublime, que até os anjos queriam estar (1 Pedro 1:12). Como pregador do Evangelho aos gentios ele cumpriu o proposito de Deus para com a sua vida até o fim. A graça que o Senhor lhe concedeu foi o contentamento. Paulo era contente em qualquer circunstancia, ele sabia que sua coroa estava guardada, garantida e o tesouro que o esperava, ele já podia sentir em sua vida.

Quantos de nós estamos preocupados com circunstâncias em nossas vidas. Quanto vou ganhar? qual o plano de saúde? Meus filhos irão estudar em um bom colégio, irei possuir um carro zero? Minha casa terá quantos quartos? Quantos banheiros? Nas férias poderemos viajar para Paris? Paulo não pensava nisto. Ele queria fazer a vontade de Deus a todo o custo.

Hoje vemos alguns seminaristas que já anseia ao termino de seu curso, pastorear uma grande igreja para ganhar bem. Paulo não perguntou quanto ganharia quando foi arregimentado por Cristo Jesus. Nós também fomos arregimentados pelo grande general.

Temos que ser sensíveis ao que Deus fez por nós, muitos cristãos não tem mais esta sensibilidade, os nossos dias são diferentes, desumanos, podemos notar que a igreja tem sido transformada e influenciada pela modernidade que traz de forma sutil o veneno mortal do inimigo que foi camuflado e subestimado por praticas erradas de algumas igrejas que o trataram como um indefeso “amarrado” e preso. No entanto, ele esta solto rindo daqueles que perderam a sensibilidade de discernir o bem do mal que os rodeia e daqueles que não reconhecem a misericórdia a graça do Criador.

Paulo tinha esta sensibilidade, pois estava em sintonia com seu Senhor constantemente, recebeu instruções e as cumpriu cabalmente até as ultimas consequências. Ele tinha o discernimento de tratar com reis e filósofos, mendigos e carrascos sem perder a convicção do que acreditava. Podia louvar a Deus cantando hinos em meio a correntes e dizer em alto bom som as maravilhas do Evangelho do Senhor Jesus (Atos 16:25-33).

A misericórdia do Criador é suficiente para deixarmos tudo e servi-lo, pois saímos de uma grande condenação. E é gratificante fazer parte da grande obra do Senhor, sendo usado para resgatar vidas com a apresentação do Evangelho. Isso basta e é o maior tesouro de nossa fé.

Pense nisso!

Pastor Edson Sobreira Alves

Igreja Batista Regular Maranata – Crato – CE.

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