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Mostrando postagens de 2017

CARPE DIEM + CORAM DEO

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“Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.” (Salmos 16:11).  O salmista expressa a ideia de duas palavras: a primeira é Carpe diem é uma expressão latina que significa aproveitar cada momento da vida com toda intensidade, mas isso não poderia acontecer sem outra expressão latina Coram Deo , que significa vivendo na presença de Deus.  Não há uma dicotomia entre essas duas expressões. Há uma dependência total da criatura em relação ao Criador. O homem busca com toda intensidade viver uma vida plena, aproveitando ao máximo do chronos. Suas 24 horas por dia, se fosse possível, poderia ser dobrada. Cada dia parece que o tempo não é suficiente para as realizações humanas. O mundo tecnológico, pós-moderno, tem transformado nossos hábitos, chegando ao ponto de achamos que as coisas simples da vida não são importantes. O homem está mais introspectivo, vivendo individualmente em seu próprio Cosmos.  Por outro

SER PAI É...

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A projeção de ser pai começa quando você vê Deus direcionando sua vida para um re lacionamento com uma jovem que venha ser sua esposa. Ser pai é ver seu primeiro fi lho nascer, é ver seu segundo filho nascer, é ver seu terceiro filho nascer, e quem sabe ver o quarto, o quinto e assim por diante. Para muitos ou para todos, ser pai deveria ser participar da vida dos filhos, começando com o trocar de fraudas, fazer o mingal, e isso fiz muito com todos eles. É tirar os dentes de leite com uma linha, isso também eu fiz. Ser pai é cuidar dos filhos nas enfermidades, acordando nas madrugadas. Ser pai é acompanhar os primeiros passos, é ensinar a andar de bicicleta. Ser pai é levar os filhos à escola de bicicleta, de moto e quem sabe de carro. É começar os deixando dentro da sala de aula por não querer deixá-los sozinhos nos primeiros dias, depois deixá-los no portão, e quando já estão na adolescência deixa-los o mais longe do portão possível. Ser pai é brincar com os filhos até tarde

A ESPIRITUALIDADE SEM DEUS

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Lendo uma entrevista com o filósofo americano Sam Harris na revista “Veja”, foi interessante notar que ninguém neste mundo vive sem certa religiosidade, até o ateu que se autodenomina ateu é um ser religioso. Podemos questionar religiosidade na forma. Primeiro é preciso ver o que define religião, fé e crença. Averiguar porque o homem busca religião. E necessário entender que a fé exige um objeto de crença, assim como a religião. A grande diferença da fé é que podemos crer e ter a certeza daquilo que nós não vemos, mas que um dia veremos face a face. A religião está ligada mais nos atos religiosos, os rituais e normalmente estes atos são repetitivos, sem fundamentos e objetivos, fazendo por fazer porque os outros fazem ou porque você faz parte deste grupo, por tradição, porque meus avós faziam, então, por que não fazer? Nesse sentido o ser humano quando volta a pensar fica perdido, porque perdeu o sentido. Que sentido seria este? O sentido da vida. Qual seria o propósito da vida?

INSENSIBILIDADE CRISTÃ

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Vivemos num mundo pós-moderno em que, inevitavelmente e gradativamente estamos se moldando em formas de diversos tamanhos, das quais tem o formato, individualista, hedonista, pragmática, etc. As pessoas se tornam individualistas porque se deixaram levar em uma tendência circunstancial de não pensar senão em si, buscando uma liberdade de toda solidariedade com seu grupo social, e desenvolve excessivamente o valor e os direitos do indivíduo. Tornam-se hedonistas, porque buscam incessantemente pelo prazer como um bem supremo. Tornam-se pragmáticas para pular etapas considerando a utilização prática em oposição à teoria, analisando as coisas através de uma abordagem pragmática. Utilizando a filosofia utilitária, onde a corrente de pensamento que se pauta no uso prático de uma ideia, como o principio básico de sua verdade e êxito. E quais são os reflexos de tudo isso? Quais são as camadas da sociedade que absorvem tudo isso, que não questionam, que não avaliam, que não discernem